ATIVIDADES – DESCRIÇÃO Eaí galeres, hoje veremos a continuação da mitologia indígena brasileira. O Brasil, como sabemos, possui uma rica cultura indígena. O país possui 225 grupos indígenas, a maioria no Norte e no Centro Oeste, cada um com seu próprio idioma, crenças e costumes.
Nossos índios possuem uma herança mitológica que permanece viva até hoje entre os milhares de nativos que habitam nosso território.
Pensando nisso, o Incrível.club ilustrou algumas das principais interpretações da mitologia brasileira. Confira só!
1. Tupã — O deus trovão
Ilustradora Anna Syrovatkina
Tupã é o deus indígena mais conhecido no País. Ele é descrito nas literaturas como o deus criador de todas as coisas. Tupã teria criado os homens a partir do barro, os elementos da natureza e também o primeiro grupo de deuses. Segundo algumas lendas, ele transforma mortais em entidades ou deuses.
A literatura o descrevem como justo e bom para com os homens, mas de temperamento agressivo. Também é visto como um grande guerreiro e o trovão seria tanto sua arma quanto a forma de se expressar, sendo sua ferramenta e parte de si mesmo.
2. Guarací — O deus sol
Ilustradora Anna Syrovatkina
Guarací é o Sol. Em algumas versões ele foi criado por Tupã e é o irmão gêmeo de Jaci, a Lua. É um deus muito querido e respeitado por sua importância. Guarací é visto como um doador da vida e é responsável por ser a luz do mundo.
Juntamente com Jací, foram os primeiros deuses criados por Tupã e regem sobre todos os seres vivos. Em algumas versões, ele é visto como o criador da vida.
3. Jací — A deusa lua
Ilustradora Anna Syrovatkina
Jací é a Lua. Lemos em algumas versões que ela é mostrada como marido de Guarací, O deus Sol, mas a mais famosa é como irmã gêmea de Guaraci e esposa do deus do Trovão, Tupã. Nas mesmas variações de suas histórias, há ainda que ela foi criada por Guarací, pois quando esse dormia, o mundo ficava na escuridão. Em outra, talvez a mais famosa é que fora criada por Tupã, para iluminar a noite e trazer suavidade e encanto para o mundo.
Deusa protetora das plantas, dos animais e dos amantes. Acredita-se que possui uma fantástica beleza, tendo feito o próprio Tupã se apaixonar (ou Guarací, dependendo da versão).
4. Anhangá — O deus do submundo
Ilustradora Anna Syrovatkina
Anhangá é o deus do submundo e aquele que rege os mortos. Ele também é conhecido por castigar as más pessoas de forma cruel. Anhangá é visto como um inimigo de Tupã e o único a rivalizar em poder, sendo um deus poderoso.
Uma curiosidade é que Anhangá também é visto como um protetor da floresta, podendo possuir várias formas, entre elas, a mais famosa a de um veado com olhos flamejantes. Anhangá é descrito com pele pálida e olhos de fogo. Diz a lenda que qualquer um que olhe em seus olhos é atingido pela loucura. É visto como um deus a ser temido pela sua natureza e domínios.
5. Akuanduba — O deus da flauta
Ilustradora Anna Syrovatkina
Essa é uma divindade oriunda da mitologia dos índios araras, que habitavam a margem do rio Iriri, no Estado do Pará. Segundo a mitologia, Akuanduba toca sua flauta para trazer ordem ao mundo.
6. Caipora — Divindade protetora da floresta
Ilustradora Anna Syrovatkina
Caiporas são criaturas entre homens e animais, que protegem as florestas. Elas têm a maestria de imitar qualquer som e a usam para enganar caçadores e fazer com que se percam na mata. São deuses no panteão Tupi-Guarani.
Caiporas andam em bando e tem um senso de humor bem peculiar, tendo como passatempo pregar peças em qualquer um que ande desavisado pela mata. Para evitar cair que o ser se irrite, deve-se oferecer um presente antes de entrar na floresta.
7. Iara — A deusa das águas
Ilustradora Anna Syrovatkina
Iara é vista como uma linda sereia que vive nas profundezas do rio Amazonas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas. Vez por outra, canta. Iara é dona de uma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela. Quando o homem se apaixona por ela, é levado ao fundo das águas e devorado.
8. Kianumaka-Manã — A deusa onça
Ilustradora Anna Syrovatkina
Kianumaka-Manã, é uma deusa de liberdade e possui um espírito-livre. Guerreira que carrega consigo a força das onças pintadas, também abençoa as batalhas dos índios.
9. Sumé — O deus da agricultura
Ilustradora Anna Syrovatkina
Tal divindade teria aparecido de forma misteriosa e se tratava de um homem branco, que andava ou flutuava no ar e possuía longos cabelos e barbas brancas.
Sumé começou por ensinar ao povo da selva a arte da agricultura e, depois, habilidades como a de transformar mandioca em farinha, além de regras morais. Além de ser curandeiro e não cobrar nada em troca.
10. Acauã — A deusa das mulheres
Ilustradora Anna Syrovatkina
Ela é uma fada pássaro que enfeitiça as mulheres e as leva. Deusa linda e colorida e linda que possui penas com cores encantadoras que funcionam como arma para seduzir as moças e levá-las embora.
Sabemos que muitos nomes de ruas, rios e cidades, por exemplo, têm origem indígena. Que tal lembrarmos de alguns deles?
Faça uma pesquisa e diga no mínimo o nome de 5 avenidas, ruas ou parques que levam os nomes das figuras dessa mitologia
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